Sergio Moro cumpriu agenda por Caxias do Sul, nesta segunda-feira, 11. Ao visitar o Centro da Indústria e Comércio (CIC), a Marcopolo e a Randon, Moro disse que está percorrendo o país para conhecer o “Brasil que dá certo”. Em todas as agendas, Moro questionou todos seus interlocutores sobre o papel do Estado e acerca de um projeto de desenvolvimento para o país. Também disse que não recuou da sua pré-candidatura a presidente, apenas deu um passo atrás com o objetivo de avançar numa construção conjunta com os demais postulantes da chamada terceira via. “O Brasil precisa reagir. Existem várias razões para se levantar. A gente tá vendo estagnação econômica, aumento da pobreza, um monte de bandido sendo colocado em liberdade. Se a sociedade não se levantar, o mundo político vai ficar refratário a tomar essa iniciativa”, disse Moro. E completou: “Precisamos que a sociedade se erga e nos auxilie a vencer os extremos. Essa é uma responsabilidade de todos. Se nós não nos mobilizarmos, não conseguiremos evitar o abismo e o ódio causados pela polarização”.
Seu cicerone em Caxias do Sul foi o vereador de Porto Alegre, Ramiro Rosário (PSDB), pré-candidato a deputado estadual, com quem o ex-juiz símbolo da Operação Lava Jato tem uma relação de amizade que começou com a criação do Pacote Contra Corrupção na Capital. A legislação inédita nos municípios brasileiros ganhou elogio público do ex-juiz e ex-ministro da Justiça. Pelo Twitter, Moro saudou Ramiro pela apresentação de um projeto anticorrupção. “Muito bem, vereador. A causa anticorrupção é internacional, mas as ações relevantes começam nas cidades”, postou Moro em 2020, iniciando as conversas entre ambos.
“Ao lado de Sergio Moro na Marcopolo e Randon, orgulhos da indústria gaúcha, defendemos a necessidade de estabilidade política para reduzir o custo Brasil e união para promovermos um país forte e respeitável internacionalmente”, disse Ramiro, acrescentando que é sempre bom ouvir o seu legado no combate à corrupção, a importância da Operação Lava Jato e propostas concretas para um Brasil próspero e respeitável. “Estamos construindo uma candidatura viável do centro democrático onde o nome é secundário, o que importa é o projeto de país”, disse Ramiro.
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