Recurso foi destinado à Controladoria-Geral do Município para renovar metade da sua estrutura tecnológica
A Controladoria-Geral do Município (CGM) de Porto Alegre recebeu R$ 194,2 mil para compra de computadores e outros equipamentos de informática. O recurso foi destinado pelo vereador Ramiro Rosário (PSDB) por meio de duas emendas impositivas ao orçamento municipal. “O combate à corrupção também se faz instrumentalizando os órgãos de controle. A CGM sempre conviveu com a escassez de recursos materiais para desempenhar de forma mais eficiente o seu trabalho. Agora, a Controladoria está bem equipada para fiscalizar as contas públicas do Município”, afirmou o vereador nesta terça-feira, 19. Com os recursos, foram adquiridos 27 notebooks (foto), webcam (13), monitor LED 27 polegadas (5), estação de trabalho avançada (5), licenças do Microsoft Standard (28) e licenças do Microsoft Office 365 (110). “Com esses novos equipamentos, renovamos a metade da nossa estrutura tecnológica”, disse o controlador-geral do Município, Sílvio Zago. “Somos a última fronteira antes da responsabilização do gestor público”, lembrou. O secretário Municipal da Transparência e Controladoria (SMTC), Gustavo Ferenci, disse que é bom saber que um vereador percebeu a importância do trabalho invisível feito pela CGM. “O dinheiro economizado pelo trabalho da Controladoria ajuda a pagar creches e escolas municipais”, ressaltou. O presidente da Ascontec (Associação dos Contadores e Técnicos em Contabilidade da Prefeitura Municipal de Porto Alegre), Ricardo Setton, agradeceu a atenção do vereador Ramiro com a CGM. “É com satisfação que recebemos esta qualificação dos nossos equipamentos para podermos cumprir nossa missão de corrigir as ineficiências administrativas em prol da sociedade”. Ramiro é autor do Pacote Contra a Corrupção, que virou a Lei 12.827, de 6 de maio de 2021. “Destinei 40% dos R$ 500 mil disponíveis em emendas, exceto à área da saúde, para equipar a CGM com os equipamentos necessários à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da administração pública”, destacou. A Emenda Impositiva é o instrumento pelo qual os vereadores podem reservar recursos financeiros do Município para determinadas obras, projetos ou instituições. Todos os vereadores podem indicar cerca de R$ 1 milhão ao orçamento da Prefeitura da Capital. Metade dos recursos deve ser destinada às entidades da área de saúde. O valor total corresponde a 0,65% do orçamento dividido por todos os vereadores. Texto: Orestes de Andrade Jr. (reg. prof. 10.241)
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